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Politica Brasil
Segunda - 23 de Abril de 2007 às 06:41

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O primeiro secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), irá discutir hoje, em Brasília, com o ministro da Justiça, Tarso Genro, o problema das reservas indígenas em Mato Grosso, englobando a implantação, a ampliação e demarcação. Junto com ele estará uma comitiva de autoridades políticas do Estado, entre eles, o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB).

O governo federal, segundo Riva, se acovarda diante da vergonhosa ação provocada pela Fundação do Índio (Funai): "Este órgão está sendo conduzindo por antropólogos que querem, inclusive, mudar a cidadania de brasileiros. A preço de que?", indaga, se referindo a etnia chiquitana de Ponta do Aterro, na divisa com a Bolívia, que recusa a denominação de índios. Eles são descendentes de bolivianos.

Ele foi taxativo ao observar que os brasileiros estão assistindo ao que ele chama de vergonha nacional, às imposições dos órgãos federais nestas áreas. "Participei de uma reunião com representantes de ONG que sequer falam o português", denuncia o deputado, apontando para uma possível internacionalização de terras mato-grossenses.

Segundo Riva, Colniza, com área de 27.947, 650 km, as áreas de reservas somam 7.682,760 km, ou seja, 27,48% da área total do município. Considerando que dos 20.264, 900 km restante, ou 80% são obrigatoriamente destinados a Reserva Legal. De acordo com a MP 2166-67/2001 este município conta com apenas 4.052,730 km, correspondendo a 405.243 há, ou seja, apenas 14,50% das terras podem ser utilizadas para agricultura ou outras culturas. "Isso é um absurdo", criticou.




Fonte: A Gazeta

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