TCE aponta problemas na Sanemat
Sem prestar contas e gastando dinheiro público, a Sanemat que deveria ter sido extinta, acabou em 2001 mantida por causa do Refinanciamento de Débitos Fiscais da Receita Federal (Refis), que possibilitou à então empresa pública refinanciar suas dividas em 240 meses com base no faturamento da empresa, hoje limitada ao sistema de abastecimento de água de Alto Garças, município a 450 quilômetros de Cuiabá, portanto, com pagamentos mínimos.
Mesmo assim a empresa deveria prestar contas de sua situação, mas não pode fazê-lo por não ter funcionários, não ter recursos e estar vinculada a outra empresa pública, a Metamat -Empresa Mato-grossense de Mineração.
"Estou pasmo com essa situação que deveria ter sido corrigida pelo Governo do Estado", disse o conselheiro Valter Albano. O relator das contas da Sanemat, Ary Campos com muita insistência e a pedido do gestor da empresa, Serafim Carvalho Melo e de acordo com o pleno concedeu prazo de 60 dias para a empresa prestar contas dos anos de 2003, 2004 e 2005 sob pena de sumária rejeição das mesmas e severas punições aos administradores.
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