Proposta de Maggi pode provocar racha no PT
Articulador político e atual secretário de Estado de Educação, Luiz Antonio Pagot e Maggi deram mostras de que o deputado Sérgio Ricardo de Almeida (PR) pode não ser o candidato do grupo caso os petistas aceitem formar a aliança. Ainda conforme o Olhar Direto apurou, o acordo desagrada alas do PT consideradas independentes. O grupo resistente argumenta que não há discussão sobre políticas públicas e alega que o acordo contempla apenas a ala liderada por Carlos Abicalil e Alexandre César, primeiro suplente da bancada petista na AL que deve assumir a vaga com a ida de Ságuas Moraes para a secretaria. Segundo os resistentes, trata-se de uma “minoria desgastada” e “seguidora do ex-ministro José Dirceu”.
O diretório estadual do PT, formado por 47 membros, deve se reunir no próximo domingo para definir as condições de apoio ao governo estadual. A proposta oferecida aos petistas assegura também a candidatura do deputado Ademir Brunetto à prefeitura de Alta Floresta com o apoio de Maggi. Na reunião, o nome de Walter Rabello, do PMDB, foi citado e descartado como possível candidato do Paiaguás à prefeitura da Capital.
Cargos federais – Ao menos dois indicados pelo PT para cargos federais em Mato Grosso são rejeitados por Maggi e Pagot. Eles não querem a permanência de Leonel Wohlfahrt e Paulo Mayer na superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e na coordenação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), respectivamente. O grupo independente do PT sustenta que Wohlfahrt seria rejeitado pelo fato de questionar, em nome do órgão, a legalização e ocupação de terras públicas por grandes fazendeiros plantadores de soja. O governador Blairo Maggi saiu do PPS por decidir apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.
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