Serys diz que aliança com gestão Maggi é uma questão partidária
"Isso não cabe a mim avaliar. É o partido que vai definir se deve ou não integrar oficialmente o governo", resumiu Serys, que admitiu na campanha ter sido vinculada injustamente à máfia dos sanguessugas por aliados de Maggi.
O mesmo discurso adotaram o deputado federal Carlos Abicalil e a suplente de deputada Vera Araújo. "Essa é uma resolução de diálogo. A gente quer ações do governo federal em Mato Grosso e essa aproximação pode ser uma forma de efetivar isso. Cabe ao decidir se prefere fazer dessa forma ou não", completa a petista.
A aproximação continua sendo combatida no PT somente por um pequeno grupo, a maioria ligada à corrente O Trabalho, do professor Domingos Sávio, e Democracia Socialista, do superintendente do Incra/MT, Leonel Wolfhart. Alega que propostas como a reforma agrária defendida pelo partido e monocultura para exportação representada por Maggi são incompatíveis.
Com a adesão dos petistas, o PSDB passa a ser o único entre os grandes partidos de oposição a Maggi no Estado. Na Assembléia Legislativa, no entanto, os deputados Carlos Avalone e Chica Nunes não assumiram o papel de fiscalização do governo.(TM)
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