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Cidades/Geral
Domingo - 15 de Abril de 2007 às 16:01

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Os Procons de todo o país vão priorizar neste ano a educação como principal ferramenta para a prevenção de danos e a defesa dos consumidores. Inicialmente, os órgãos e as entidades do sistema nacional de defesa do consumidor vão capacitar multiplicadores para que não apenas resolvam problemas relacionados ao consumo, mas também para educar o cidadão.

A decisão foi tomada por Procons, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e entidades da sociedade civil, ao participarem da 52ª Reunião do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), realizada recentemente em Brasília.

O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita, acredita que capacitando os técnicos do Procons, o governo estará trabalhando indiretamente com os consumidores.

“É importante acompanhar o mercado de consumo, porque é muito dinâmico. Cada vez mais ele é complexo, e é fundamental que o sistema trabalhe junto, construa em conjunto, toda a sua sistemática de defesa, atualizando as normas, atualizando a aplicação e trabalhando sempre com os melhores exemplos, com as melhores práticas, para proteger o nosso consumidor”, afirma Morishita.

A organização não-governamental de consumo consciente Akatu, acredita que o consumidor não é um agente passivo, mas uma pessoa que tem um poder de cidadania, de impactar com o seu consumo a vida de toda a sociedade.

Por isso, na opinião do Gerente de Projetos Especiais do Instituto Akatu, Aron Belinky, é preciso educar o consumidor não apenas para que ele se sinta seguro na hora de comprar e reclamar das empresas, mas para melhorar a sua relação com o próprio consumo.

“O consumidor é um agente que pode melhorar o planeta, se ele estiver realmente consciente disso. Esse papel é muito importante na hora da capacitação e é importante que nesse treinamento aos atendentes dos Procons, isso também seja incluído”, afirma.

Belinky acredita que a mudança de paradigma no atendimento feito pelos Procons é fundamental, já que esses órgãos também atuariam como agentes educadores por excelência nas questões de consumo.

“É nesse sentido que esse tipo de educação deve funcionar e aproveitar uma oportunidade que existe, a oportunidade de você colocar essa rede poderosa que são os Procons, apoiando a educação do consumidor, apoiando um consumo que seja mais cidadão e mais voltado à sustentabilidade, à sociedade como um todo, à questão da preservação ambiental”.





Fonte: Agência Brasil

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