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Politica Brasil
Sábado - 14 de Abril de 2007 às 16:36

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O deputado Edigar Mão Branca (PV-BA) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para poder usar seu chapéu de couro na Câmara. O deputado entrou na sexta-feira (13) com um pedido de liminar para que o Supremo determine à Casa que permita a utilização do acessório.

A polêmica sobre o chapéu começou quando deputados decidiram elaborar um ato da Mesa da Câmara para definir a vestimenta dos deputados em plenário, vetando o acessório.

Agora, Mão Branca quer que a Mesa Diretora na Câmara se abstenha de qualquer tipo de proibição à utilização do chapéu, sem que o regimento interno seja alterado. Segundo ele, o regimento apenas obriga o uso de "traje passeio completo", sem nenhuma objeção ao uso do acessório nas dependências da Câmara.

"Grande celeuma"

No texto do mandado de segurança protocolado no STF, o deputado Mão Branca se refere à “grande celeuma nas dependências da Câmara, por ser ou não permitida a utilização de chapéu por parte do parlamentar”. Diz ainda que até o momento não foi oficialmente notificado da decisão da Mesa.

Mão Branca explicou que, assim como na cerimônia de posse, tem usado o chapéu em todas as manifestações em plenário.

A importância do chapéu

“O chapéu é um acessório importante de vestimenta para caracterizar a personalidade de uma determinada pessoa por meio de suas diferentes formas, materiais e cores. O uso do chapéu de couro está diretamente relacionado com a bravura do vaqueiro nordestino que, para o seu trabalho, utiliza o chapéu como proteção do sol e dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, utiliza a sua copa para beber água ou comer”, defendeu o deputado.





Fonte: G1

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