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Politica Brasil
Sexta - 13 de Abril de 2007 às 08:21

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O Partido da República (PR), principal pivô da crise política causada após a definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que o mandato pertence ao partido e não ao candidato, atendendo a uma consulta do DEM (Democratas), quer ser a primeira sigla a definir um consenso interno a cerca da reforma político-partidária.

Segundo o governador Blairo Maggi, de Mato Grosso, o PR iniciou hoje as discussões para "se definir e buscar" este consenso interno.

"Iniciamos, por exemplo, a discussão em torno de alguns pontos da reforma política, como a fidelidade partidária, que já é um consenso; o financiamento público das campanhas políticas, que ainda não é uma tese consensual; e sobre a questão da lista interna de candidatos, que também não é consenso", explicou Maggi, em entrevista para o Olhar Direto.

Dentre os três pontos discutidos pelos republicanos, a lista interna de candidatos foi a mais repudiada pelos líderes do PR. De acordo com o governador Blairo Maggi, esta tese "não será aprovada" nas discussões internas do partido, porque "representa um retrocesso para a democracia brasileira e para os partidos".

A instituição da lista prévia de candidatos, avalia Maggi, "seria um retrocesso, que representaria a volta do coronelismo à política nacional, porque os partidos ficariam amarrados nas mãos dos velhos caciques e com baixo índice de renovação".

O PR quer ser o primeiro partido, segundo o governador mato-grossense, a buscar este consenso interno e ir para a votação do projeto ou dos projetos da reforma política sem arestas. Além disso, os republicanos querem servir de referência para os demais partidos no sentido de obter a anunência interna em torno da reforma política, fato que apressaria a votação no Congresso Nacional.





Fonte: Olhar Direto

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