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Politica Brasil
Sexta - 13 de Abril de 2007 às 01:35

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Em pouco mais de 24 horas, a oposição do Senado conseguiu as 27 assinaturas necessárias para criar a CPI encarregada de investigar irregularidades na Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e em outros órgãos ligados à aviação civil do País. O requerimento, de acordo com o líder José Agripino (DEM-RN), só será entregue na próxima semana, quando terá o apoio, disse ele, de mais de 30 senadores.

O líder frisou que a intenção da investigação não é "arrebentar" com o governo ou prejudicar servidores dos órgãos da aviação civil. "Queremos, sim, identificar as causas do apagão aéreo, que o governo ou não foi capaz ou não quis identificar", frisou. "Queremos é identificar os problemas, as causas e as soluções".

O senador Renan Calheiros fez um apelo para que os senadores desistam de investigar o apagão aéreo. Mas deixou claro que em nenhum momento vai desrespeitar o Regimento da Casa e o direto de realização de comissões parlamentares de inquérito para atender às suas expectativas. "Eu fiz um apelo aos líderes para que eles repensem a idéia e que prevaleça o bom senso", explicou.

Câmara

Numa tentativa de desidratar a CPI do Senado, líderes do governo sinalizaram hoje que estão dispostos a instalar a CPI do Apagão Aéreo na Câmara. A idéia seria começar a investigação na Casa antes mesmo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a criação da comissão de inquérito.

Nesse caso, a CPI do Senado seria redundante e os senadores poderiam resolver pela não instalação. A operação na Câmara foi conduzida pelo líder do governo na Casa, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), que telefonou para líderes da oposição em busca de um acordo para evitar a dupla investigação.





Fonte: AE

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