Só 2 deputados não precisaram da legenda
Hoje, quatro deputados estaduais (Sebastião Rezende, Mauro Savi, Sérgio Ricardo e João Malheiros), além de três suplentes (Wagner Ramos, Roberto França e Pedro Satélite) se vêem na berlinda porque trocaram de partido. Pela interpretação do TSE, eles devem perder o mandato porque contrariaram a regra, segundo a qual os partidos ou coligações são donos dos mandatos e não os eleitos. A situação também se complica para o deputado federal Homero Pereira, que trocou o PPS pelo PR.
O Tribunal sustenta a tese da fidelização e enfatiza que, dos 513 deputados federais eleitos em 2006, apenas 31 não precisaram de legenda partidária para conquistar o mandato.
Mesmo sob denúncias de supostos atos de improbidade, Riva se reelegeu no ano passado com 82.799 votos, a maior votação proporcional do país. Ele bateu o próprio recorde. Em 2002, conquistou, pelo PSDB, 65.387 votos. Graças aos votos de Riva, o PP garantiu mais duas vagas pela sobra, destinadas a Airton Rondina, o Português, que teve 20.784 votos, e ao jornalista Maksuês Leite, com 15.138.
Após se tornar o vereador mais votado da história da Capital (8.683 votos), Rabello chegou à Assembléia com 70.646 votos. Também levou consigo o radialista sinopense Juarez Costa (24.631 votos).
Já os demais parlamentares que compõem o quadro do legislativo mato-grossense tiveram votação inferior. Depois de Riva e Rabello vieram três representantes de Rondonópolis: o peemedebista Zé Carlos do Pátio (42.277 votos), o socialista Percival Muniz (41.719) e Sebastião Rezende (35.521 votos), que migrou do PPS para o PR. O menos votado dos 24 foi o empresário petebista Chico Galindo, com 11.329 votos.
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