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Meio Ambiente
Quarta - 11 de Abril de 2007 às 10:50

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Ainda nem é tempo de poluição, fruto das incontroláveis queimadas, mas os níveis atuais já preocupam os pesquisadores. E esse ano, quando o período critico entrar no ápice, muita gente vai sentir na pele os efeitos dos poluentes.

A época de queimadas não começou na Amazônia, mas os níveis de CO (monóxido de carbono) já colocam as autoridades em alerta. As últimas avaliações feitas por modelos de previsão numérica do CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) não deixam dúvidas de que a poluição atmosférica tem aumentado a cada ano, efeitos já do aquecimento global. Geograficamente, os Estados mais afetados pelos poluentes são Mato Grosso e Rondônia, por se localizarem ao centro do continental sul-americano. As regiões que mais concentraram poluentes em Mato Grosso são Alta Floresta e Sinop e Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná, em Rondônia.

Todos os padrões de medição são feitos em altos níveis da atmosfera, através de sensores de captação e modelagem feita por um programa de computação via satélite. Em Rondônia, as plataformas existentes estão em Ji-Paraná, Jaru (Rebio) e Porto Velho.

As sondagens plotadas acompanham a previsão do CPTEC em índices elevados de poluição. Em uma escala de 0 á 5000 ppb (partes por bilhão), as regiões de Vilhena e Cacoal estão concentrando índices entre 1000 e 1500, sempre a noite, período de inversão dos poluentes na atmosfera.

Por se tratarem de poluentes que margeiam a camada de limite entre a atmosfera e troposfera, os impactos causados ao ser humano são mais notórios para quem fica exposto ao sol, tanto que os valores de RUVI (radiação ultravioleta) estão elevados na região, o que propicia maiores riscos de se desenvolver câncer de pele. Muitas pessoas acreditam que, por Rondônia estar mais próxima à linha do Equador ou por ser uma região sempre quente e com muito sol, os perigos são maiores, mas isso não é verdade. A radiação ultravioleta é mais intensa nos pólos, nos extremos da Terra, principalmente na Antártida, onde o buraco na camada de ozônio é maior.

Mesmo assim todo descuido é pouco. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 100 mil casos de câncer de pele são registrados no país anualmente, muitos deles, se forem tratados a tempo possuem rápida eficácia na cura.





Fonte: 24HorasNews

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