Vereadores pedem nulidade da desfiliação do PPS
Com essa manobra, Charles e Wiltinho tentam salvar o mandato. Ocorre que, pela interpretação do Tribunal Superior Eleitoral, ocupantes de cargos em todas as esferas do Poder Legislativo (Câmara Municipal, Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados), que mudarem de legendas, devem perder os mandatos, que não os pertencem, mas sim aos partidos. A decisão vem provocando riviravolta em todo o país.
Ex-militante do PSDB, Charles foi eleito pelo PPS nas urnas de 2004 com 2.203 votos. Wiltinho obteve 2.406 votos. Ambos foram motivados pela desfiliação do governador Blairo Maggi, que trocou o PPS pelo PR, e também abandonaram a agremiação socialista. Ao invés de protocolar o pedido junto ao diretório municipal de Várzea Grande, os dois vereadores já encaminharam-no ao cartório eleitoral. Com a decisão do TSE, ambos correram à Justiça Eleitoral é pediram anulação do pedido.
Em tese, o PPS volta a ter três vereadores no município. Charles e Wiltinho se reagrupam a Antônio Cardoso, único que havia permanecido na sigla. "Como está tudo se formando agora, eu disse a eles que aceitaria o pedido de nulidade. Agora, vamos analisar o caso numa reunião em que vão estar presentes os membros da comissão provisória e os suplentes", destaca José Marques Braga, secretário de Planejamento de Várzea Grande.
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