''Parece que o prefeito Wilson Santos tomou juízo'', ironiza vereador Lúdio
"Principalmente devido à atual conjuntura do País. No momento em que a Lei Nacional de Saneamento Básico é aprovada e o governo federal disponibiliza recursos para o setor por meio do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento)", expllicou.
Ainda segundo o vereador, Cuiabá concorre com outras três grandes cidades da região Centro-Oeste a R$ 800 milhões, recursos do orçamento federal a fundo perdido, mas que só podem ser acessados por empresa pública. No entanto, para conseguir o dinheiro é preciso apresentar projetos no setor. No total, a região tem disponíveis R$ 3,6 bilhões para saneamento.
"Seria um descompasso abrir mão destes recursos privatizando a água e o esgoto. Na semana passada, eu tive informações extra-oficiais de que a prefeitura teria encaminhado vários projetos ao Ministério das Cidades", afirmou.
Além disso, o município teria direito a R$1,6 bilhão, também divididos e financiados a longo prazo. Ou seja, para Cuiabá viriam R$ 600 milhões, quase o dobro do que seria suficiente, de acordo com Cabral, para resolver o problema de saneamento, que é considerado o mais grave do município, devido ao crescimento desordenado dos últimos 30 anos.
No mês passado, o petista apresentou na Câmara de Vereadores um Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município que impede a concessão dos serviços de água e esgoto da capital para iniciativa privada.
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