Presidente do PPS busca resgatar cargos "perdidos"
Percival Muniz explicou que o jurídico do partido ainda não sabe qual a medida judicial e em qual instância isso se dará. "Existem posicionamentos divergentes, uns falando que deve se solicitar uma providência, uma medida do próprio TSE obrigando a Câmara Federal a dar posse aos suplentes; outros acreditam que apenas no Supremo Tribunal Federal (STF) se pode tratar deste assunto, então estamos analisando para saber qual o melhor caminho a ser seguido", acrescentou.
Os que estão na iminência de perderem o mandato acreditam que a situação vai se protelar até chegar no Supremo Tribunal Federal (STF) e como tudo no Brasil deve levar mais de quatro anos para ser decidido, o que em tese representa o fim do mandato dos atuais parlamentares e a possibilidade de uma nova eleição, com novas regras.
Além das vagas dos deputados federais, 8 no total, o PPS vai ainda tentar resgatar as vagas dos deputados estaduais, no caso de Mato Grosso de quatro dos cinco eleitos, o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Ricardo, Sebastião Rezende, João Malheiros e Mauro Savi, além dos dois suplentes Wagner Ramos e Roberto França que estão no exercício do mandato. O único que não saiu foi o próprio presidente deputado Percival Muniz.
Percival Muniz é cauteloso quando o assunto é a figura jurídica do arrependimento, ou seja, se os que se arrependerem podem ou não voltar para o PPS. Em nível nacional, o presidente Roberto Freire defende que a sigla não deseja mais ter a companhia daqueles que à abandonaram, mas em Mato Grosso algumas conversas reservadas já foram travadas e pode ser que no caso dos parlamentares haja um recuo.
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