PPS adia reunião para discutir retomada de mandatos
O partido já comerçou a receber dos diretório regionais um balanço completo do "troca-troca" nos estados, onde constam as coligações feitas em 2004 e 2006, quem saiu delas para outras legendas e quais os suplentes da chapa. O trabalho está sendo realizado em virtude da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que considerou que mandatos são dos partidos e não dos eleitos.
A assessoria jurídica do PPS estuda qual o melhor caminho jurídico para reaver as cadeiras legislativas perdidas. "Somente após a decisão nacional é que as direções estaduais e municipais deverão tomar as providências necessárias. Neste momento, não podemos agir de forma açodada. O PPS não vai promover nenhuma espécie de caça as bruxas", frisou o secretário-geral do PPS, Rubens Bueno. Ele explica ainda que nessa primeira fase serão focadas as vagas que o partido poderá reaver na Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores de capitais. "Depois partiremos para a análise dos vereadores em outras cidades, o que deve levar mais tempo", explicou.
Em Mato Grosso, o presidente da sigla, deputado estadual Percival Muniz, frisou no último sábado que o diretório estadual vai agir em consonância com a estratégia definida em nível nacional para reaver os mandatos dos parlamentares eleitos pela sigla que migraram para outras legendas, principalmente para o PR. “Vamos esperar a definição da Executiva Nacional para evitar decisões isoladas. Não devemos agir com euforia, nem dormir no ponto”, disse Muniz.
Os deputados estaduais Sérgio Ricardo de Almeida, Wagner Ramos, Roberto França e Sebastião Rezende, além de Mauro Savi e João Malheiros, saíram do PPS para o PR acompanhando o governador Blairo Maggi. Conforme a decisão do TSE, o PPS de Mato Grosso poderá reaver também uma vaga na Câmara dos Deputados e as cadeiras nas câmaras municipais.
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