“Vamos agir em sintonia com PPS nacional”, diz Percival Muniz
“Vamos esperar a definição da Executiva Nacional para evitar decisões isoladas. Não devemos agir com euforia, nem dormir no ponto”, disse Muniz. Líderes nacionais do PPS se reunirão na próxima terça-feira para avaliar o balanço completo do troca-troca partidário em todos os estados.
Os deputados estaduais Sérgio Ricardo de Almeida, Wagner Ramos, Roberto França e Sebastião Rezende, além de Mauro Savi e João Malheiros, saíram do PPS para o PR acompanhando o governador Blairo Maggi. Aproveitando a possibilidade de reconquistar os mandatos, o PPS sinalizou nesta semana que pretende convocar suplentes para substituir os neo-republicanos, pois as vagas na Assembléia pertenceriam ao partido. Conforme a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, o PPS de Mato Grosso poderá reaver também uma vaga na Câmara dos Deputados e as cadeiras nas câmaras municipais.
Levantamento apresentado pelos diretórios de Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande mostra que o PPS não perdeu nem 250 filiados. Em Cuiabá, 140 filiados pediram desfiliação do total de 9.400. Várzea registrou a saída de 31 dos 2.311 filiados e em Rondonópolis 70 se desfiliaram do total de mil ativos junto ao Tribunal Regional Eleitoral.
“A grande maioria que saiu é formada por funcionários públicos. Poucas perdas foram voluntárias”, avaliou José Medeiros, presidente do partido em Rondonópolis, considerando a administração do prefeito Adilton Sachetti. “Neste cenário, o PPS não precisa assumir o desgaste da administração dele. Sachetti sempre foi representante da elite”, complementou Percival Muniz, cuja crítica se estende também ao prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR).
Comentários