Acuado, Pátio vira aliado de Maggi e Sachetti
O deputado era um dos que, nos bastidores, torciam para a legenda peemedebista não compor o primeiro escalão, apesar de já contar na estrutura com o vice-governador Silval. Numa jogada estratégica, Maggi aproveitou que Luiz Pagot deixará a Seduc para assumir a direção-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e ofereceu a pasta ao PMDB. O presidente regional da sigla, deputado federal Carlos Bezerra, aceitou. Consultou os demais membros da executiva e bateram o martelo.
Dessa forma, Maggi não só atraiu para o governo o rebelde Pátio, como os outros três parlamentares da bancada na Assembléia: Adalto de Freitas, o Daltinho, Joarez Costa e Walter Rabello.
Contraponto
Assessores de Pátio entendem que o fato do PMDB integrar de vez o governo Maggi não vai tirar a liberdade do parlamentar de continuar na oposição, principalmente em Rondonópolis. Outros avaliam que, por ser partidário, Pátio, que está no terceiro mandato, se vê obrigado a recuar. Nas eleições do ano passado, a legenda peemedebista fechou aliança com Maggi, indicando Silval para vice-governador. Para não contrariar o partido, o deputado montou uma estrutura em separado e não fez críticas à administração durante a campanha.
Em Rondonópolis, Pátio "bate duro" em Sachetti, um dos principais aliados e amigo pessoal do governador. O hoje prefeito venceu o pleito de 2004 com 30.932 votos (35,9%), apenas 4.799 votos de diferença do parlamentar, que conquistou 26.133 votos (30,3% dos válidos). O deputado federal Wellington Fagundes (ex-PL e hoje PR) ficou em segundo, com 27.931 (32,4%).
Comentários