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Controle de frota economiza 30% de combustível em MT
Apesar das pressões, o governo do Estado implantou o Controle Total da Frota (CTF), um sistema informatizado de acompanhamento dos veículos oficiais. Hoje é possível saber, por exemplo, o gasto de combustível e identificar se o veículo está ou não desregulado através da média do consumo.
O CTF, que está implantado nos veículos de Cuiabá e Várzea Grande, acabou com a farra dos tíquetes de combustível. Os 1,4 mil carros oficiais das duas cidades abastecem hoje sem burocracia. Basta chegar no posto oficial, que o carro sai com o tanque cheio.
Um chip, colocado na boca do tanque, controla tudo, evitando qualquer irregularidade. De acordo com o secretário de Administração, Geraldo de Vitto, a economia de combustível está em torno de 30% desde a implantação do CTF.
Diante disso, a SAD está fazendo um estudo para implantar o CTF no interior, onde está a outra metade da frota oficial. Segundo de Vitto, a idéia é credenciar em torno de 20 postos em cidades pólos para fazer o abastecimento, usando o chip. A seguir principais trechos da entrevista.
A Gazeta - Depois de três meses da sua implantação, o senhor diria que o CTF está consolidado?
Geraldo de Vitto - Está. O CTF nos possibilitou três coisas ao mesmo tempo. O controle da frota faz com que tenhamos uma visão de como nossos veículos estão se comportando dentro do Estado. Com isso, nós temos a possibilidade de melhor gerenciamento do consumo de combustível, com a definição de quantitativo, quotas etc, o que está gerando uma economia muito grande, de quase 30% em cima de valores que eram gastos anteriormente e o controle melhor do próprio veículo, porque está sendo abastecido numa unidade nossa, temos pessoas que estão fazendo acompanhamento do estado físico desse veículo também. Então, isso facilita as ações que nós vamos ter que fazer como um controle melhor de óleo, pneu, esses pequenos reparos que passam despercebidos que podem causar danos maiores. Mas principalmente o controle do consumo e a democratização da questão do consumo. Todos veículos vêem aqui e, usando as palavras do nosso comandante Adailton, saem sempre com tanque cheio. Não há, portanto, a possibilidade do veículo parar por falta de combustível.
A Gazeta - A economia de 30% é, como o senhor diz, com a frota andando, mesmo? Ou tem alguns parados?
Geraldo de Vitto - A economia é com a frota andando normalmente. Esse melhor controle, às vezes, gera uma certo policiamento do próprio servidor, porque ele sabe que está sendo monitorado. Então, ele mesmo se policia e, eventualmente, algum tipo de abuso ou mau uso desse combustível passa a ser coibido. O CTF analisa vários itens, ele trava a quilometragem do veículo, é um sistema que só faz abastecimento com o chip no veículo. Então, qualquer anomalia, seja retirada de combustível, seja combustível colocado em posto que não é aquele designado, tudo isso o sistema pega.
A Gazeta - O CTF contrariou interesses de vários segmentos. O senhor continua sofrendo pressão em razão disso?
Geraldo de Vitto - Pressão sempre há. A partir do momento que você quebra cartéis, a pressão vem de todos os lados. Agora, este governo se pauta pela transparência e pela boa gestão do gasto do dinheiro público. Nós nunca poderemos ficar à mercê de situações especulativas.
O CTF, que está implantado nos veículos de Cuiabá e Várzea Grande, acabou com a farra dos tíquetes de combustível. Os 1,4 mil carros oficiais das duas cidades abastecem hoje sem burocracia. Basta chegar no posto oficial, que o carro sai com o tanque cheio.
Um chip, colocado na boca do tanque, controla tudo, evitando qualquer irregularidade. De acordo com o secretário de Administração, Geraldo de Vitto, a economia de combustível está em torno de 30% desde a implantação do CTF.
Diante disso, a SAD está fazendo um estudo para implantar o CTF no interior, onde está a outra metade da frota oficial. Segundo de Vitto, a idéia é credenciar em torno de 20 postos em cidades pólos para fazer o abastecimento, usando o chip. A seguir principais trechos da entrevista.
A Gazeta - Depois de três meses da sua implantação, o senhor diria que o CTF está consolidado?
Geraldo de Vitto - Está. O CTF nos possibilitou três coisas ao mesmo tempo. O controle da frota faz com que tenhamos uma visão de como nossos veículos estão se comportando dentro do Estado. Com isso, nós temos a possibilidade de melhor gerenciamento do consumo de combustível, com a definição de quantitativo, quotas etc, o que está gerando uma economia muito grande, de quase 30% em cima de valores que eram gastos anteriormente e o controle melhor do próprio veículo, porque está sendo abastecido numa unidade nossa, temos pessoas que estão fazendo acompanhamento do estado físico desse veículo também. Então, isso facilita as ações que nós vamos ter que fazer como um controle melhor de óleo, pneu, esses pequenos reparos que passam despercebidos que podem causar danos maiores. Mas principalmente o controle do consumo e a democratização da questão do consumo. Todos veículos vêem aqui e, usando as palavras do nosso comandante Adailton, saem sempre com tanque cheio. Não há, portanto, a possibilidade do veículo parar por falta de combustível.
A Gazeta - A economia de 30% é, como o senhor diz, com a frota andando, mesmo? Ou tem alguns parados?
Geraldo de Vitto - A economia é com a frota andando normalmente. Esse melhor controle, às vezes, gera uma certo policiamento do próprio servidor, porque ele sabe que está sendo monitorado. Então, ele mesmo se policia e, eventualmente, algum tipo de abuso ou mau uso desse combustível passa a ser coibido. O CTF analisa vários itens, ele trava a quilometragem do veículo, é um sistema que só faz abastecimento com o chip no veículo. Então, qualquer anomalia, seja retirada de combustível, seja combustível colocado em posto que não é aquele designado, tudo isso o sistema pega.
A Gazeta - O CTF contrariou interesses de vários segmentos. O senhor continua sofrendo pressão em razão disso?
Geraldo de Vitto - Pressão sempre há. A partir do momento que você quebra cartéis, a pressão vem de todos os lados. Agora, este governo se pauta pela transparência e pela boa gestão do gasto do dinheiro público. Nós nunca poderemos ficar à mercê de situações especulativas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/234190/visualizar/
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