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Politica Brasil
Segunda - 02 de Abril de 2007 às 06:28
Por: Marcos Lemos

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Os principais líderes políticos de Mato Grosso tornaram a expressão "se possível" como a marca das eleições municipais em 2008 e de olho em 2010. Dispostos a não se confrontarem entre si, principalmente com o governador Blairo Maggi, recém-saído de uma reeleição com quase 1 milhão de votos.

"Se possível, onde pudermos reeditar o arco de alianças nós vamos fazê-lo", disse o senador Jonas Pinheiro (DEM), acreditando na possibilidade do governador Blairo Maggi reconhecer a importância do seu partido e devolver os apoios que recebeu indistintamente nas eleições de 2002 e 2006. "Queremos ter a preferência da cabeça de chapa", disse Jonas Pinheiro.

Já Carlos Bezerra, do PMDB, que está coligado com Blairo Maggi desde o ano passado, o partido terá candidatos principalmente nas cidades pólo, mas não descarta a possibilidade de coligações com os aliados partidos do arco de aliança que reelegeu Maggi no ano passado, mas deixa claro que não há como tratar de sucessão municipal em algumas cidades como Rondonópolis, Cuiabá, Cáceres, Barra do Garças entre outras.

"O entendimento seria interessante em alguns casos, se possível, mas isto ainda vai depender de como as coisas se comportarão daqui para frente", disse Bezerra, acreditando que o partido, pela sua história, não pode deixar de ter candidatos em alguns casos. "A participação do PMDB em Rondonópolis é assegurada, pois é uma disputa acirrada e bonita, pois a militância do PMDB é aguerrida e não como a de outros partidos, prostituída pela compra de cabos eleitorais que entorpece a democracia".

O certo mesmo é que os partidos evitam falar em ruptura quanto ao arco de aliança e a governabilidade de Mato Grosso, mas todos vão partir para as eleições municipais com o intuito de conquistar o maior número de votos para poder fazer frente à sucessão estadual em 2010, quando estará em disputa o cargo de governador do Estado, duas vagas de senador da República, oito de deputado federal e 24 de deputado estadual, além, é claro, da presidência da República. A dificuldade na aliança entre o PR, o PMDB e o DEM é em razão dos partidos terem, desde já, pré-candidatos à sucessão de 2010. E os dirigentes sabem que é importante ser vitorioso nas principais cidades para almejar conquistar o Palácio Paiaguás.




Fonte: A Gazeta

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