Suplentes Barreto e Wagner Ramos seriam beneficiados com a cassação

A decisão da Justiça quanto ao mandato do deputado Percival Muniz poderá modificar a composição de forças dentro da Assembléia Legislativa, justamente porque o segundo suplente da coligação Mato Grosso Unido e Forte, Roberto França (PR) que se encontra no exercício do mandato e é ex-prefeito de Cuiabá responde na Justiça Eleitoral por também ter contas de convênios rejeitadas pelo TCE.

Em duas ações distintas o procurador eleitoral, Mário Lúcio Avelar, além de solicitar a cassação do diploma, de Percival Muniz e de Roberto França pede a anulação dos votos dos dois.

As cassações e anulações de ambos em se confirmando reduziriam o quociente eleitoral que no pleito para deputado estadual foi de 60.347 votos para 57.796 e a composição de forças no Legislativo Estadual seria toda favorável a Coligação PMDB/PL que passaria de 4 para 5 deputados com a chegada de Jota Barreto.

Segundo informações e cálculos do TRE-MT, existem mais cinco possibilidades diferentes para a situação além da acima descrita, que seria a cassação de Percival Muniz com anulação dos votos; ou sem a anulação dos votos que iriam para a legenda; a cassação de Roberto França com anulação dos votos; ou sem a anulação dos votos e a cassação de ambos sem a anulação de votos.

Em cada uma delas haveria um novo quadro com alterações importantes entre os eleitos pela Coligação PPS/PFL e com a possibilidade de somatório de mais um deputado na coligação PMDB/PL. A troca de um parlamentar assegura um equilíbrio de forças nas bancadas estaduais.