Agricultores criticam manutenção de ministro
"Há 20 dias, Lula nos recebeu. Apresentamos idéias para o funcionamento do ministério e sugerimos um nome para o cargo de ministro", conta o presidente da entidade, Manoel José dos Santos. "Ele ouviu e disse que nos chamaria de volta. Mas na quinta-feira confirmou o nome de Cassel, sem explicação."
Na opinião do dirigente da Contag, conforme O Estado de S.Paulo, Lula preocupou-se apenas com o arranjo das forças internas do PT e dos partidos aliados: "Passou por cima de questões relacionadas à gestão pública."
O candidato da Contag para o ministério era o deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), ex-vice-presidente do Banco do Nordeste. Cassel, o preferido de Lula, também é filiado ao PT. Mas integra os quadros da Democracia Socialista - uma das várias tendências de esquerda no interior do partido.
É a mesma tendência do ex-ministro Miguel Rossetto, que dirigiu o ministério entre janeiro de 2003 e abril de 2006 - quando saiu para concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul. Na ocasião, Cassel, que atuava na secretaria-executiva, foi guindado ao cargo de titular.
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