PR orienta deputados "infiéis" a contratar advogado
O partido recém-criado teme que os deputados estaduais João Malheiros, que hoje responde pela secretaria da Casa Civil do Estado, Mauro Savi, Wagner Ramos, Roberto França e Sebastião Rezende, além do federal Homero Pereira, sejam cassados devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que prevê perda do mandato daqueles que mudarem de legenda por entender que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar. Os cinco, eleitos e reeleitos pelo PPS no ano passado migraram para o Partido da República junto com o governador Maggi.
Na reunião, Maggi comentou que a tendência é o Supremo Tribunal Federal manter a decisão do TSE. Por precaução, sugeriu que, desde já, os parlamentares do PR contratem bons advogados para o enfrentamento jurídico.
Caso Homero, único dos oito deputados federais mato-grossenses que mudou de sigla, vier a perder o mandato por conta da "infidelidade" partidária, a cadeira ficará com o suplente Eduardo Moura, de Barra do Garças. Ele chegou a ensaiar mudança do PPS para o PR, mas recuou da idéia.
Já em relação à Assembléia, a eventual perda do mandato de Malheiros, Rezende, Wagner, França e Savi, seriam contemplados com vaga no legislativo mato-grossenses os suplentes Pedro Satélite (PPS), Joaquim Sucena, Túlio Fontes, José Carlos de Freitas e Fábio Junqueira (os cinco do PFL).
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