Aos PPS, Bezerra cita pecha de “mensaleiro” imputada ao PR
Aos possíveis aliados nas próximas eleições, os pepessistas, Bezerra afirmou que considera positiva a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os mandatos pertencerem aos partidos --e não aos políticos eleitos. “Vi com bons olhos a decisão. Eu, por exemplo, jamais pensei em mudar de partido. As decisões do TSE geralmente são acompanhadas pelo Supremo (Tribunal Federal)”, disse, mencionando a debandada de lideranças que saíram do PPS para acompanhar Maggi no PR.
Ainda em discurso, o parlamentar disse acreditar que as semelhanças existentes entre o PPS e o PMDB devem aproximar as duas siglas nas próximas eleições. “Vamos caminhar juntos quando possível. Temos projetos semelhantes. O fato de o PMDB ter o vice-governador (Silval Barbosa) não vai inibir uma aliança (entre PPS e PMDB) nas eleições municipais (2008) e nem em 2010 (disputa para cargos majoritários). Vamos procurar autonomia”, frisou Bezerra. Preliminarmente, os dois partidos têm maiores chances de se coligar em Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop.
Ciente de que integraria um novo grupo com fama de “mensaleiro”, Maggi repetiu diversas vezes que “todo partido tem problemas e que as pessoas devem ser julgadas (não a sigla)”. Para assegurar o segundo mandato, o próprio governador encabeçou um arco de alianças formado por siglas cujos líderes apareceram no episódio da máfia das ambulâncias, além do mensalão. As acusações contra os aliados, segundo Maggi, não lhe dizem respeito e não o preocupa.
Entre outros casos, o próprio deputado Carlos Bezerra foi denunciado por suposto envolvimento com o esquema dos sanguessugas. Após conseguir se eleger em outubro e reconquistar o foro privilegiado, o processo contra Bezerra subiu para o STF, o que não deve ocorrer com a mulher dele. Ex-deputada e indiciada pela Polícia Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Tetê Bezerra deve responder na justiça comum.
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