PPS realiza hoje encontro regional
Foram eleitos pelo PPS o governador Blairo, seis deputados estaduais e um federal. Destes, apenas o presidente regional, deputado estadual Percival Muniz, permaneceu na legenda. As baixas na sigla começaram tão logo o chefe do Executivo estadual anunciou que deixaria o partido por após a posse para o segundo mandato.
Apesar da debandada, Muniz mantém um discurso ideológico. Segundo ele, ficaram no partido aqueles que realmente têm afinidades com a legenda. O dirigente regional ainda não contabilizou as baixas, porém a situação se complica com a decisão do TSE, já que muitos podem voltar atrás na decisão. Isso se não entregam o documento de desfiliação à Justiça Eleitoral.
No encontro de hoje o partido terá uma dimensão detalhada. Para Muniz, conforme discurso feito na Assembléia Legislativa, o PPS continua vivo e ativo em todo o Estado. “Tanto é que realiza um encontro regional”, salientou.
“Estamos nos reestruturando em todos os 141 municípios de Mato Grosso. Além disso, a Executiva Regional do PPS está se reunindo toda semana ordinariamente. O partido continua vivo e com o sonho de implantar uma sociedade mais justa, solidária, que respeite o meio ambiente”, destacou o parlamentar, por meio da assessoria de imprensa do seu gabinete.
“Não tenho dúvidas de que o PPS vai apresentar um programa de desenvolvimento que viabilize o nosso sonho de construção de uma sociedade igualitária. Para isso, estamos buscando articular candidaturas em todo o Estado e com certeza vamos participar ativamente do processo eleitoral em 2008”, citou o parlamentar, na tribuna da Assembléia Legislativa, na quinta-feira.
Apesar da saída do governador do PPS, o dirigente continua na base apoio do governo do Estado. Mas fala que está sustentação é com independência. Já com relação à pessoa do governador Blairo Maggi, Muniz diz que a relação é a melhor possível.
Além dos deputados federal Homero Pereira e dos estaduais Mauro Savi, Sebastião Resende, Sérgio Ricardo, Wagner Ramos e Roberto França, dezenas de prefeitos e secretários acompanharam o governador na adesão ao Partido da República.
MOTIVAÇÃO DA DEBANDADA - Divergências com a direção nacional do partido que optou por apoio ao então candidato tucano Geraldo Alckmin à presidência da República motivou a celeuma entre o presidente nacional Roberto Freire e o governador Blairo Maggi, que no segundo turno da eleição presidencial aderiu à candidatura do petista, Luiz Inácio Lula da Silva.
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