<b>Bezerra condiciona ida de vice-governador para Educação à conversa institucional</b>

Presidente do PMDB em Mato Grosso, o deputado federal Carlos Bezerra afirmou nesta sexta-feira que o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) só vai aceitar acumular a pasta da Educação se o partido afiançar a proposta do governador licenciado Blairo Maggi (PR). “O partido ainda não discutiu isso porque tratava-se apenas de uma possibilidade. O próprio Silval vai discutir isso com o partido. Ele não é individualista”, afirmou Bezerra.

O cacique do PMDB informou que já sabia da possível opção por Barbosa para a pasta, em substituição a Luiz Antonio Pagot (PR), desde o dia em que Maggi entrou em férias. A confidência foi feita em 8 de março, quando o governador transmitiu o cargo ao vice. Pagot deve assumir o comando do Departamento Nacional de Infra-estrutura dos Transportes (Dnit).

“A irritação do partido se deu por conta da própria imprensa que sempre nos questionou sobre isso (espaço que o PMDB ocuparia na administração estadual). Mas tudo depende do governador, o PMDB não briga por cargos”, esquivou-se Bezerra, sem admitir insatisfação do partido.

Segundo Bezerra, o partido aguarda “melhores explicações do governador Blairo Maggi sobre a eventual nomeação de Barbosa e, por isso, por enquanto não pode impor condições.

"O que é oferecido não tem preço. Mas não conversamos ainda", frisou Bezerra. Maggi não contemplou a legenda no primeiro escalão, além da vice-governadoria. O PMDB integrou o arco de alianças que reconduziu Maggi ao segundo mandato à frente do Palácio Paiaguás. Maggi, deve manter uma conversa institucional com os aliados peemedebistas quando retornar do período de férias.