Ministro diz que STF deve ratificar decisão do TSE sobre fidelidade
Marco Aurélio esclareceu, no entanto, que a decisão não será cumprida de forma automática. Segundo o presidente do TSE, os partidos terão que reivindicar a reincorporação dos mandatos na Justiça.
Outra alternativa, segundo o ministro, é que os partidos tentem reconquistar os mandatos junto à Câmara dos Deputados ou às Assembléias Legislativas estaduais.
"São dois caminhos. O caminho essencialmente administrativo-político, que implica o partido interessado se dirigir ao presidente da Casa Legislativa, e o caminho jurisdicional, já de imediato ingressando com uma ação na Justiça", explicou.
Marco Aurélio disse que, se as ações forem julgadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a corte deve seguir o entendimento do TSE --uma vez que três ministros do tribunal integram também o Supremo.
Segundo o ministro, os parlamentares tinham consciência da legislação eleitoral antes de efetivaram o troca troca partidário. "Eles conheciam mais do que ninguém as leis, a Constituição Federal. Nós não criamos o direito, nós simplesmente declaramos o direito pré-existente. Interpretamos a Constituição Federal, a Lei dos Partidos Políticos e concluímos que há uma ênfase ao partido político. Ou seja, o individual não pode se sobrepor ao coletivo", explicou.
Mato Grosso
Em Mato Grosso, a se confirmar a decisão, 7 deputados (6 estaduais e um federal) podem perder o mandato. São eles:
Federal
Homero Pereira (trocou o PPS pelo PR)
Estaduais
Sérgio Ricardo (PPS pelo PR)
Sebastião Rezende (PPS pelo PR)
João Malheiros (PPS pelo PR)
Mauro Savi (PPS pelo PR)
e os dois 1ºs suplentes que já assumiram vagas na Assembléia
Roberto França (PPS pelo PR)
Wagner Ramos (PPS pelo PR)
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