<b>Senador Jaime Campos assume secretaria nacional dos Democratas</b>
Jaime Campos, que agora ocupa o segundo cargo em importância dos Democratas, também destacou que a transição conduzida pelo ex-senador Jorge Bornhausen, que deixou a presidência da agremiação, fortaleceu a instituição e “a transformou em referência ética no Congresso Nacional, criando uma rota diversa dos escândalos e do mensalão, que mancharam várias siglas”. O senador disse ainda que, por isso, “os democratas nasceram com a marca da decência e da fidelidade”.
Elogiado por vários colegas que enxergam nele uma nova liderança, pela postura e coerência partidária, o senador mato-grossense mereceu o reconhecimento de destacados membros da legenda refundada. “Jaime foi indicado para a executiva nacional porque tem demonstrado vitalidade e interesse pelas causas nacionais”, justificou o líder dos Democratas no Senado, José Agripino Maia. Para o novo presidente, deputado Rodrigo Maia, a escolha de Jaime reflete seu “caráter altivo e a importância que a região que ele representa assumiu no contexto brasileiro”.
Na secretaria geral dos Democratas, o senador Jaime Campos terá a incumbência da reorganização e da expansão do partido em todo território brasileiro. “Sei que são atribuições pesadas, mas vou me desdobrar nesta missão, porque nossa legenda está se preparando para assumir um papel relevante na história política do país, inclusive disputando as próximas eleições presidenciais com candidatura própria”. Amanhã mesmo (29), às 9 horas, o senador participará da primeira reunião da executiva do partido.
Decisão do TSE
Outro assunto que tomou conta do cenário político hoje (28), foi a decisão do Tribunal Superior Eleitoral – TSE considerando que os mandatos alcançados nas eleições proporcionais, seja para a Câmara Federal ou para as assembléias estaduais, não pertencem aos eleitos, mas sim aos partidos. A repercussão foi muito grande, principalmente na convenção, porque a consulta ao Tribunal partiu dos Democratas. “Agora não cabe mais discussão, é uma decisão da justiça”, foi econômico no comentário o senador Jaime Campos. “Mas, não tenho dúvida, esta regra colocará ordem institucional na política brasileira, condenando de morte o fisiologismo, a cooptação e o oportunismo”, concluiu o parlamentar.
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