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Politica Brasil
Quarta - 28 de Março de 2007 às 13:53

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O deputado Wagner Ramos (PR), preocupado com alto índice de criminalidade em Tangará da Serra (254 quilômetros de Cuiabá) esteve reunido com os membros do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da região para discutir a construção de uma cadeia pública no município.

Para a construção do presídio, segundo o parlamentar, estão disponíveis cerca de R$ 5 milhões. Desse montante R$ 4,5 milhões são oriundos do Governo Federal e R$ 500 mil do Governo do Estado.

No município, de acordo com Wagner Ramos, as polícias não podem prender mais ninguém. “Existe uma determinação judicial do Ministério Público que impede a prisão de criminosos. A cadeia pública não comporta mais nenhum preso. Lá existe uma superlotação”, afirmou o parlamentar.

A cadeia pública, segundo Wagner Ramos, tem capacidade para comportar 42 detentos. Mas, o presídio atende hoje cerca de 120 reeducandos. “Isso tem preocupado muito as autoridades locais, porque a cadeia não oferece as mínimas condições de ressocialização dos presos”, observou o parlamentar.

Além da construção da cadeia pública, o GGI solicitou o aumento do efetivo de policiais civis e militares; aquisição de viaturas para as policiais; criação de núcleos de companhias de polícia nos bairros do município e que a realização do curso de formação de sargentos seja feita em Tangará da Serra.

Para tratar de todas essas reivindicações, de acordo com Wagner Ramos, foi solicitada uma audiência entre o GGI e o secretário de Segurança de Justiça e Pública, Carlos Brito. “Na reunião, vamos apontar essas reivindicações e solicitar que os problemas sejam solucionados o mais rápido possível”, disse.

Wagner Ramos afirmou ainda que será encaminhada uma solicitação ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Justiça pedindo autorização para a construção da cadeia pública em contêiner - chapa de aço - sem a necessidade de realização de processo licitatório.

“No Brasil, apenas uma empresa faz esse trabalho. Além de fazer a chapa, a forma de confeccionar e construir são deles também. Por isso, barramos na burocracia. Nesse caso, porém, não há processo licitatório e a negociação precisa ser direto com a empresa”, destacou Wagner Ramos.





Fonte: AL

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