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Politica Brasil
Terça - 27 de Março de 2007 às 13:24

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Os líderes partidários decidiram nesta segunda-feira à noite, em reunião com o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que o reajuste nos salários dos parlamentares só será discutido após a análise das medidas provisórias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o que deve ocorrer em dois meses.

O encontro entre Chinaglia e os líderes estava previsto para hoje, mas a reunião foi antecipada. Como a pauta da Câmara está trancada por medidas provisórias, os líderes decidiram adiar a discussão sobre o reajuste.

O presidente da Câmara convidou os líderes partidários para um encontro na residência oficial da Câmara por volta das 21h de ontem. O deputado havia dito, no entanto, que a discussão seria feita "à luz do dia", para que a sociedade pudesse acompanhar.

Segundo a Folha Online apurou, a previsão é que o assunto volte à pauta em dois meses, tempo para que o plenário analise as MPs do PAC, muitas delas polêmicas, como a que cria um fundo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Alguns líderes chegaram a cogitar que as votações poderiam ganhar mais celeridade porque os deputados agora têm interesse em destrancar a pauta, mas a oposição avisou que quem apostar nesta tese sairá perdendo.

Havia uma avaliação de parte dos deputados de que o reajuste poderia ser analisado mesmo com a pauta trancada porque seria matéria administrativa. Mas três assessores jurídicos concluíram que se trata de norma legal, por isso a pauta tem que estar destrancada para que o assunto possa ser discutido.

Os deputados pretendem se conceder um reajuste de 26,5%, que elevaria os salários dos atuais R$ 12.847,00 para R$ 16.250,00.





Fonte: Folha Online

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