Câmara só poderá votar reajuste após apreciar 11 MPs
A informação sobre a impossibilidade de votação nesta semana foi apresentada ontem à noite, na reunião que Chinaglia teve em sua residência com os líderes partidários. Com a conclusão de que o reajuste salarial não poderá ultrapassar as MPs, acabou cancelada uma reunião de líderes prevista para hoje. As medidas provisórias que têm prioridade de votação são 11 e a previsão é de que a Câmara leve um mês e meio para terminar de apreciá-las, destrancando a pauta do plenário.
Além das 11 MPs, tranca a pauta um projeto de lei que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que altera as normas de licitação pública. Esse projeto foi encaminhado pelo governo ao Congresso em regime de urgência.
A maioria dos líderes defende um reajuste que eleve o salário dos deputados e senadores dos atuais R$ 12.847 para 16.250, aumento pela inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos quatro anos. Na reunião de ontem, muitos líderes queriam que a votação fosse realizada nesta semana, mas foram convencidos pela explicação da Assessoria da Câmara de que, se fosse atropelada a norma jurídica, os parlamentares poderiam estar sujeitos a uma ação na Justiça que os obrigaria a devolver o dinheiro do aumento.
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