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Politica Brasil
Terça - 27 de Março de 2007 às 09:50

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Em nota oficial divulgada pelo Partido da República (PR) nesta terça-feira (27), o senador Alfredo Nascimento, presidente de honra do partido e novo ministro dos Transportes, rebate as acusações de irregularidades em sua campanha ao Senado e afirma que entrou com processo judicial "para que todos aqueles que o difamaram respondam na Justiça por sua calúnia”.

Ontem, Nascimento se reuniu com Lula e aceitou o convite para assumir o Ministério dos Transportes.

A nota esclarece reportagem da revista "IstoÉ", que, no fim de semana, publicou suspeitas de falsificação de documentos fiscais, compra de votos e suposto crime de abuso do poder econômico na campanha eleitoral de Nascimento. O senador responde a três processos em relação à campanha, dois deles movidos por adversários políticos e outro pelo Ministério Público Eleitoral.

Ele já havia negado as acusações, mas agora publicou explicações sobre quatro supostas irregularidades e tornou disponíveis cópias de documentos no site do partido. Clique aqui para ver.

Sobre a denúncia de que o CNPJ da coligação eleitoral, número 08.134.682/0001-37 seja falso, a nota informa que o CNPJ é "efetivamente da campanha do senador Alfredo Nascimento, conforme pode ser consultado no site da Receita".

Em relação à acusação de que o senador teria pago irregularmente a gasolina usada numa carreata em Manacapuru (AM), Nascimento disse que as despesas de compra da gasolina naquela cidade foram apresentadas na prestação de contas e "aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas". O senador apontou o nome do posto no qual foi comprada a gasolina, que, segundo ele, chamava-se Posto Pinheirinho.

PR

As denúncias dizem ainda que o senador teria oferecido cargos e recursos orçamentários para atrair parlamentares ao PR. Nascimento afirma que "jamais ofereceu cargos e recursos", e cita o exemplo de um deputado citado por ser cooptado de forma irregular e que divulgou nota negando o caso.

Outra denúncia, diz respeito ao período em que Alfredo Nascimento esteve no comando do ministério do Transportes. A acusação é de que a "Operação Tapa-Buraco" teria sido superfaturada.

De acordo com a nota, Nascimento enviou carta ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-geral da União (CGU) pedindo fiscalização das obras e que as despesas só poderiam ser pagas depois de auditadas.





Fonte: G1

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