Após ataques, Jaime tenta reaproximar de Maggi
As denúncias de Jaime, feitas em voz alta dentro do avião da TAM na viagem para Brasília, na terça de madrugada, caíram como uma bomba. O estrago se tornou maior porque ganhou repercussão nas páginas de A Gazeta, com detalhes das declarações do senador.
Descontente pelo fato do PR, novo partido do governador, ter cooptado vários prefeitos, inclusive cinco do PFL, Jaime Campos soltou o verbo, diante de aliados de Maggi, como o deputado federal Homero Pereira e o secretário de Estado de Fazenda, Waldir Teis. Entre tantas acusações, o senador disse que o governo está podre, que há indícios de corrupção, insinuando esquema de propina e existência de dossiês. Jaime chegou a dizer que o governo só não cai porque 'segura' a Assembléia.
Na última sexta, quando as acusações vieram a público, o senador, que já está em pré-campanha para governador em 2010, tentou descaraceterizá-las. A nova versão não desmereceu a original. A nota oficial que divulgou à imprensa alimentou ainda mais a tese de que, de fato, havia feito acusações. Maggi ficou irritado. Pefelistas e republicados, que estiveram unidos no palanque do ano passado, se calaram.
Jaime Campos passou a colocar correligionários para atuarem como bombeiros. Tenta apagar o incêndio. Pefelistas consideram que cedo ou mais tarde a tendência natural é romper com a administração Maggi. Consideram, porém, precipitado decretar distanciamento agora. Outros entendem que, para construir uma candidatura de oposição, Jaime deve liderar o bloco, sem trégua para reaproximação.
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