Alckmin retorna ao Brasil em maio de olho em 2008
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, durante rápida passagem pelo Brasil, Alckmin aprofundou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E gaba-se de ter inserido na agenda brasileira os temas do crescimento e do emprego. Assinala que, de fora, ficou mais aguda a sua percepção de que o governo Lula não tem um projeto de Brasil e de que o País está perdendo oportunidades de crescer em níveis semelhantes aos que crescem seus competidores.
Alckmin rechaça a idéia de uma trégua a Lula: “A oposição é necessária no regime democrático”. Não reclama das traições que teria sofrido de aliados na campanha: “Não vou ficar choramingando, bola para a frente”, simplificou. Até maio ele ficará na Harvard University, em Boston, freqüentando um ciclo de estudos aconselhado pelo seu sucessor, o governador José Serra. Lá, sem carro, mora num apartamento de um quarto, no qual divide tarefas com a mulher, Lu: ele limpa a casa, passa roupa e tira o lixo; ela cozinha, lava os pratos e a roupa. Pela primeira vez longe do poder em 12 anos, diz que não sofre por isso e está aprendendo a manejar melhor o computador.
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