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Ministros assumem com missão de fazer País crescer
Essa pode ser a principal missão de todos, mas há desafios específicos em cada área. O novo ministro da Justiça, Tarso Genro, por exemplo, terá a difícil missão de implantar a Força Nacional de Segurança permanente. Construir mais presídios federais, dar mais força para a Polícia Federal, investir mais em segurança pública e ainda reformar o Ministério trazendo órgãos como o Conselho de Operações Financeiras (Coaf) para o seu comando para melhorar o combate ao crime organizado.
Marta Suplicy terá que manter o crescimento Turismo no País, área onde foram criados mais de 900 mil empregos nos últimos quatro anos, e ainda combater o turismo sexual e outras formas de exploração turística. Em seu discurso de posse, ela disse ainda que quer dar uma dimensão mais social para a pasta também estimulando a formação de jovens para a área.
O baiano Geddel Vieira Lima, novo ministro da Integração Nacional, terá nas mãos o orçamento do maior investimento do governo federal, a transposição do rio São Francisco. Durante anos, ele se posicionou contrariamente à transposição e agora terá que superar o conceito pessoal para tocar a obra que Lula espera concluir até 2010.
O novo ministro da Agricultura, o deputado Reinhold Stephanes, além de criar condições para expansão da produção nacional de grãos e carne, sofrerá inicialmente com a pressão da bancada ruralista no Congresso Nacional que resiste à sua escolha. Os deputados e senadores ligados ao campo queriam que um deles fosse escolhido. Lula preferiu um nome com perfil mais técnico.
O desagrado dos ruralistas pode aumentar se Stephanes for não for um entusiasta dos alimentos geneticamente modificados (transgênicos). Ele sofrerá pressões ainda para definir novos índices de produção para que a terra não seja indicada como área para reforma agrária. Os índices são da década de 70.
José Temporão, novo ministro da Saúde, ficou "com o pepino da saúde" como lhe disse Lula na cerimônia de posse. O médico sanitarista disse depois do discurso do presidente que alguns de seus amigos o consideram um bom "descascador de abacaxis". O orçamento da pasta é grande e nos últimos anos o ministério não apresentou grandes problemas, mas melhorar o atendimentos do Sistema Único de Saúde é um desafio permanente para quem ocupa a pasta.
Walfrido dos Mares Guia saiu do Turismo e vai fazer o que gosta dentro do governo: política. Assumiu a pasta das Relações Institucionais e terá pela frente a difícil missão de administrar uma base ampla e seus variados interesses. Atender os pedidos de mais de 350 deputados e senadores não é tarefa fácil e Mares Guia disse em seu discurso que não espera que todos sempre votem com o governo e que usará o diálogo para superar as divergências. Nas próximas semanas ele já começa uma missão espinhosa, alojar os aliados no comando das estatais do governo sem criar crises de descontentamento.
O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, terá como principal missão vencer a desconfiança dos empresários que durante os primeiros quatro anos de Lula tiveram um dos seus no comando da pasta. Jorge é jornalista de formação e atuou nos últimos anos como executivo, mas não tem a experiência de comércio exterior de Luiz Fernando Furlan. Além disso, tem como meta manter o volume de exportações e o superávit da balança comercial mesmo com o Real supervalorizado.
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