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Politica Brasil
Sábado - 24 de Março de 2007 às 08:32

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Em nota divulgada há pouco, o senador Jaime Campos, do PFL, classificou como disse-me-disse as notícias sobre críticas atribuídas a ele contra gestores do governador Blairo Maggi.

Leia a íntega da nota

Lamentando a repercussão do que classificou como “disse-me-disse”, ao comentar os desdobramentos de notícia veiculada em A Gazeta de sexta-feira, com o título “Jaime chama governo de podre durante vôo”, o senador Jaime Campos foi categórico ao negar que tenha feito acusações pessoais ou morais aos gestores do governo mato-grossense. No mesmo diapasão, o parlamentar criticou a criação de uma “indústria de boatos e versões sensacionalistas e deturpadas de conversas privadas”.

“Faço críticas sim, mas de forma respeitosa e construtiva”, advertiu. “Não sou vaca de presépio; mas daí a me tomar por um destemperado, um irresponsável, é coisa bem diferente”, foi contundente o senador. Jaime Campos reafirmou que tem grande respeito pelo governador Blairo Maggi, mas “isto não significa que compartilho do seu pensamento político”. Críticas, segundo ele, são a “essência da vida democrática, desde que sejam feitas de forma isenta e sem paixão”.

O senador censurou a maneira leviana com que notícias deturpadas são arremessadas ao público. “Ninguém veio checar comigo as informações. Portanto, não passam de boatos”, pontificou. “Qualquer manual de bom jornalismo orienta que o fato tem que ser confirmado para virar notícia”, pondera.

Jaime também saiu em defesa de seu colega, senador Jonas Pinheiro, que, segundo a reportagem, estaria pronto para se aposentar. “Não é verdade. Esta hipótese não existe: Jonas é uma das principais lideranças políticas do país, um exemplo de homem público, e tem vaga assegurada no Senado. Mas ele, se quiser, será o meu candidato a governador. Mato Grosso não pode jamais prescindir da honradez e da experiência de Jonas Pinheiro”.

O senador espera que as autoridades não dêem ouvidos a esta manobra para dificultar o relacionamento entre o seu partido e o governo estadual. “Isto não passa de missa encomendada e rezada por padre excomungado, não tem nenhum valor”, ironizou. “As críticas que faço, as faço de maneira institucional e limpa; não sou homem de conspirações baratas, trafego pelo lado positivo e claro da política”. E foi mais longe: “Sou leal até com meus adversários”.

Jaime, ao finalizar, disse ainda que espera que este episódio se esgote pela própria sordidez com que foi construído, porque “Mato Grosso deseja que seus políticos se portem com altivez, espírito público e se unam em torno dos temas relevantes para nossa gente”.





Fonte: Olhar Direto

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