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Politica Brasil
Sábado - 24 de Março de 2007 às 08:24

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O presidente da Câmara Municipal de Cáceres, Célio Silva, o Celinho (PP), se rebelou contra o seu antecessor Wilson Kishi (PDT). O estopim foi um projeto apresentado pelo parlamentar pedetista pela criação do Conselho Municipal de Transparência. Sob ordens do prefeito Ricardo Henry (PP), Celinho não só motivou a rejeição da proposta como passou a censurar Kishi no próprio site da Câmara Municipal (www.camaracaceres.mt.gov.br) e nos espaços publicitários mantidos em publicações locais para divulgar feitos dos vereadores.

"Aqui na Câmara virou uma extensão da prefeitura. Todo projeto que eu apresento, antes de ir à votação eles fazem discussão com o prefeito. Não tem convivência harmônica", diz o vereador Kishi, ex-aliado do prefeito Henry. Segundo ele, o objetivo do bloco governista, principalmente do presidente Celinho, é detoná-lo por hoje atuar na oposição à administração local.

Wilson Kishi disse que havia pedido à assessoria da Câmara que incluísse no site o seu projeto pela criação do Conselho de Transparência. "Ele (Celinho) mandou excluir a matéria na hora e também proibiu que fosse veiculada no Correio Cacerense, inclusive em espaço pago pela Câmara e que deve ser destinado igualitariamente a todos os vereadores", afirmou o parlamentar.

O vereador explica que o Conselho Municipal de Transparência na Administração Pública foi reprovado pelos vereadores em sessão - Mário Tanaka (PP) e Manoel Ferreira, o Manezinho (PFL) estiveram ausentes. Kishi se viu isolado. Pela sua proposta, o prefeito deveria apresentar relatório mensal de todos os recursos oriundos dos governos estadual e federal. Ele observa que, dessa forma, poderia levar à administração a evitar falhas.

Cita exemplo de um contrato da prefeitura com a Arruda e Back Ltda, feito em 11 de agosto do ano passado, com vistas à aquisição de equipamentos e máquinas para atender a secretaria de Obras. O contrato só foi publicado no jornal local em 8 de março deste ano, quase um mês depois de seu vencimento. "Como o prefeito (Henry) não tem respeito para com a Câmara Municipal, pelo menos deveria, por força desse projeto de criação do Conselho de Transparência, prestar conta ao povo", critica Wilson Kishi, revoltado com o boicote.





Fonte: RDNews

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