Documento pede emendas aos 14 novos parlamentares

Todos os 24 deputados assinaram um documento que defende a indicação de emendas pelos 14 novos parlamentares da Assembléia Legislativa. O documento, de iniciativa do deputado Adalto de Freitas (Daltinho-PMDB), aponta que as emendas estão na iminência de ficarem prejudicadas, visto que a maior parte delas pertence a deputados que não foram reeleitos.

Daltinho justifica que sua articulação política, junto aos deputados, se deve ao fato dele entender que o Poder Legislativo pode ficar enfraquecido porque não tem a maioria dos deputados para cobrar do Executivo a liberação das emendas, apontando que dos 24 deputados, apenas os dez antigos são contemplados nesta legislatura. “Aqueles que não foram eleitos não têm força política para cobrar do governo e os catorze novos deputados estariam excluídos”, resumiu Daltinho.

Para Daltinho, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso está vivendo uma situação política nova, o que demanda soluções igualmente novas, que expressem a correlação de forças e representatividade do atual parlamento. Segundo o deputado, a medida em que os novos parlamentares passarem a ter direito às indicações, o Poder Legislativo estará fortalecido. “Assim como o Governo do Estado e os deputados mais antigos, os novos parlamentares também têm compromissos sociais com a população”, ponderou o deputado Daltinho.

Para Daltinho é essencial o governo prestigiar os deputados visando fortalecer os representantes políticos da sociedade, muitas vezes vitimas de ataques que provocam desgastes. O parlamentar lembrou que a população aguarda ansiosamente uma ação de suas lideranças políticas em resposta aos problemas existentes, que, pela falta de enfrentamento, cansa a maioria e desmoraliza os representantes eleitos devido à impotência a que estão submetidos pela estrutura de poder.

“Há consenso entre todos os deputados que os novos parlamentares devem indicar emendas. No entanto, está sendo aguardado o retorno do governador Blairo Maggi para que ocorra uma negociação da Assembléia Legislativa com o Executivo”, informou Daltinho.