Minha vaga não está à venda, diz conselheiro do TCE
Ex-deputado, Tom Spinelli recorre à frase do ex-presidente da República e hoje senador Fernando Collor dee Mello (PTB-AL), que, sob pressão por causa das denúncias de corrupção, costumava repetir: 'O tempo é o senhor da razão'. O conselheiro completa 70 anos em junho do próximo ano, condição que o empurra para a inatividade.
O conselheiro, que ganha cerca de R$ 22 mil mensais e usufrui de uma série de privilégios, garante que não foi procurado por nenhum pretenso candidato ao cargo vitalício. Na sua avaliação, a cadeira de conselheiro (são sete ao todo) é concorrida porque "é um bom assento e todos querem conquistar um lugar ao sol". Oberva que a 'costura' precisa ter aval do governador, mesmo se tratando de vaga a ser indicada pela Assembléia Legislativa.
Spinelli observa que, com o concurso público prestes a ser realizado para criação de vagas no Ministério Público de Contas, membros do Ministério Público passarão a ter direito também à disputa por cadeira de conselheiro. "Tudo vai depender de quem vai ser governador na época, pode ser o Blairo ou pode ser, por exemplo, Jaime Campos", comentou o conselheiro, para quem o governador tem poder muito forte na hora da definição de conselheiro do TCE.
O conselheiro observa ainda que tramita um projeto no Congresso Nacional prevendo ampliação do direito à aposentadoria de 70 para 75 para ocupantes de cargos, como de conselheiro do Tribunal. Diz ter esperança desse projeto virar lei e entrar logo em vigor para, assim, permanecer ao menos mais três anos na ativa.
Comentários