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AL retoma críticas ao secretariado
A conversa que o governador Blairo Maggi (PR) teve com os parlamentares estaduais antes de sair de férias não surtiu efeito. Nem mesmo a troca do secretário-chefe da Casa Civil fez com que os parlamentares dessem uma trégua aos secretários estaduais. Em seu pronunciamento ontem na Assembléia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Sérgio Ricardo (PR), afirmou que o governo está sendo criticado devido à inoperância do seu secretariado.
No último encontro com os parlamentares, o governador assegurou que com o novo secretário-chefe da Casa Civil, João Malheiros (PR), o relacionamento entre o secretariado e os parlamentares iria melhorar, já que João Malheiros é deputado estadual licenciado do cargo.
Na época, o governador também assegurou que os parlamentares seriam melhor recebidos pelos secretários, e que estes iriam participar das comissões temáticas referentes às pastas que comandam. Porém, um mês depois da reunião as críticas se repetem e até se intensificam.
Revoltados por não serem comunicados das ações governamentais, principalmente quando o assunto é lançamento ou inauguração de obras, ocasiões que geram dividendos políticos, os parlamentares voltaram a exigir mais “respeito” por parte do secretariado estadual.
“Dentro de cada secretaria tem que ter uma pessoa responsável por fazer o pessoal com os 24 deputados. Não queremos ser comunicados só por convites, queremos contato pessoal ou no mínimo por telefone com os secretários”, disse o presidente da Casa. “Porque quando se critica os secretários está se criticando o governador. O governador está sendo criticado por inoperância dos secretários”, afirmou Sérgio Ricardo, ao observar que o secretário Vilceu Marchetti (Infra-estrutura) foi um dos criticados.
O presidente ainda ressaltou que “secretaria não é feudo de ninguém”. Segundo Ricardo, alguns secretários se isolam e não comunicam os parlamentares sobre as obras que estão sendo desenvolvidas. “O secretário pode vir a pé, se quiser, porque é pertinho. Se não puder, nós mandamos buscar. Pode ser o subsecretário, ou será que o subsecretário tem tanto trabalho para fazer que não pode atender um deputado?”, alfinetou.
O deputado Percival Muniz (PPS) aproveitou as reclamações do presidente para “puxar a orelha” dos próprios parlamentares que, segundo ele, são os responsáveis por essa condição “submissa” da Assembléia ao governo do Estado. “O que está acontecendo é culpa nossa. O parlamento não se impõe. O secretário Vilceu Marchetti veio aqui e disse que tudo quem decide é o governador. O parlamento está colocado só para homologar, é um parlamento submisso, então não adianta reclamar”, ressaltou.
Para Muniz, cabe aos deputados estaduais fazer frente e se impor a este governo ao qual ele qualificou como “imperial”.
No último encontro com os parlamentares, o governador assegurou que com o novo secretário-chefe da Casa Civil, João Malheiros (PR), o relacionamento entre o secretariado e os parlamentares iria melhorar, já que João Malheiros é deputado estadual licenciado do cargo.
Na época, o governador também assegurou que os parlamentares seriam melhor recebidos pelos secretários, e que estes iriam participar das comissões temáticas referentes às pastas que comandam. Porém, um mês depois da reunião as críticas se repetem e até se intensificam.
Revoltados por não serem comunicados das ações governamentais, principalmente quando o assunto é lançamento ou inauguração de obras, ocasiões que geram dividendos políticos, os parlamentares voltaram a exigir mais “respeito” por parte do secretariado estadual.
“Dentro de cada secretaria tem que ter uma pessoa responsável por fazer o pessoal com os 24 deputados. Não queremos ser comunicados só por convites, queremos contato pessoal ou no mínimo por telefone com os secretários”, disse o presidente da Casa. “Porque quando se critica os secretários está se criticando o governador. O governador está sendo criticado por inoperância dos secretários”, afirmou Sérgio Ricardo, ao observar que o secretário Vilceu Marchetti (Infra-estrutura) foi um dos criticados.
O presidente ainda ressaltou que “secretaria não é feudo de ninguém”. Segundo Ricardo, alguns secretários se isolam e não comunicam os parlamentares sobre as obras que estão sendo desenvolvidas. “O secretário pode vir a pé, se quiser, porque é pertinho. Se não puder, nós mandamos buscar. Pode ser o subsecretário, ou será que o subsecretário tem tanto trabalho para fazer que não pode atender um deputado?”, alfinetou.
O deputado Percival Muniz (PPS) aproveitou as reclamações do presidente para “puxar a orelha” dos próprios parlamentares que, segundo ele, são os responsáveis por essa condição “submissa” da Assembléia ao governo do Estado. “O que está acontecendo é culpa nossa. O parlamento não se impõe. O secretário Vilceu Marchetti veio aqui e disse que tudo quem decide é o governador. O parlamento está colocado só para homologar, é um parlamento submisso, então não adianta reclamar”, ressaltou.
Para Muniz, cabe aos deputados estaduais fazer frente e se impor a este governo ao qual ele qualificou como “imperial”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/235464/visualizar/
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