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Politica Brasil
Quinta - 22 de Março de 2007 às 21:24

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Irritado, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou ter sido "surpeendido" pela decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Casa de aprovar hoje um aumento de 26,49% nos salários dos parlamentares. Chinaglia descartou hoje a possibilidade de colocar o assunto em votação ainda nesta quinta-feira. "Chance zero de votar esses projetos hoje", afirmou. Segundo ele, os líderes partidários definirão quando a pauta entra em votação.

"Qualquer decisão será tomada no Plenário, em comum acordo com os demais líderes partidários", disse o presidente ao se esquivar de responder se a matéria poderá ser votada na próxima semana.

Apesar de ter se reunido reservadamente com lideranças partidárias na noite de ontem, o presidente da Câmara, disse que não sabia das decisões sobre salários aprovadas pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara nesta manhã.

Aumento

No caso dos deputados e senadores, o salário que hoje é de R$ 12.847 mil, passaria para R$16.250 mil. No caso do presidente da República, o salário passaria de R$ 8.885 mil, para R$ 11.239,24 mil. Os ministros de Estado e o vice-presidente da República, que hoje recebem R$ 8.362 mil, passariam a receber R$ 10.578 mil.

Os deputados também aprovaram outro decreto que dispensa a necessidade de comprovação de despesas para um terço da verba indenizatória, hoje fixada em R$ 15 mil. Assim, os deputados teriam por mês mais R$ 5 mil para gastar da forma que bem entenderem, sem a necessidade de apresentar notas fiscais para identificar e comprovar as despesas.





Fonte: Terra

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