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Politica Brasil
Quinta - 22 de Março de 2007 às 14:23

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O deputado estadual Bruno Covas (PSDB) criticou a iniciativa da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo investigar supostas irregularidades em contratos assinados sem licitação durante a gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Para o tucano, os questionamentos dos petistas confirmam a "incoerência política do PT", que não "mede esforços para levantar falsas suspeitas" sobre o governo Alckmin.

Na avaliação de Bruno, os petistas tentam fazer escândalo sobre contratos "absolutamente legais" e semelhantes a outros firmados com administrações petistas em outros Estados, prefeituras e no governo federal.

Ontem, o líder do PT, deputado Simão Pedro, disse à Folha Online que prepara um requerimento de informações para que as secretarias que firmaram contratos expliquem o porquê da dispensa de licitação. Também vai solicitar cópias das notas fiscais para comprovar a prestação dos serviços.

Por iniciativa do deputado Enio Tatto (PT), os petistas também estão colhendo assinaturas para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os contratos. São necessárias 32 assinaturas.

Investigação

Segundo o inquérito instaurado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, foram firmados cerca de 60 contratos sem licitação com o Instituto Uniemp, uma organização não-governamental criada para intermediar as relações entre universidades, empresas privadas e setor público. O valor total dos contratos é de aproximadamente R$ 77 milhões.

Segundo Bruno, todos os contratos já foram examinados e aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

O tucano confirmou que o Uniemp firmou cerca de 60 contratos com o Estado entre 2002 e 2006. Porém, no mesmo período, o deputado disse que o instituto assinou outros 252 contratos com outros setores do poder público e com empresas privadas nacionais, além de 27 contratos com entidades internacionais.

Bruno explicou ainda que o Uniemp é "detector e integrador"de competências profissionais e institucionais para o desenvolvimento de projetos complexos.

"Em razão disso, a complementaridade de competências através da contratação no mercado é, no mundo atual, a regra e não a exceção. Portanto, quando necessário, o Instituto [Uniemp] formaliza parcerias com entes privados e/ou públicos, já que a legislação nada obsta nesta questão", justificou.





Fonte: Folha Online

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