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Politica Brasil
Quarta - 21 de Março de 2007 às 18:03

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Ainda sem ter seu nome oficializado como novo ministro da Previdência, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, orientou nesta quarta-feira a bancada do partido a votar contra a aprovação da CPI do Apagão Aéreo, à qual emprestou assinaturas.

O apoio inicial do PDT à criação da CPI não foi bem recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que preferiu esperar o comportamento do partido no desenrolar do caso antes de confirmá-lo no primeiro escalão do governo.

A informação de que Lupi seria o ministro da Previdência foi passada ao PDT pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, mas o convite oficial ainda não foi feito por Lula.

Com o agravamento do confronto entre governo e oposição em torno da CPI, Lupi publicou nota no site do PDT, afirmando que a Executiva Nacional do partido é favorável à investigação rigorosa dos problemas do tráfego aéreo, mas contra a instalação da CPI.

"...A Executiva Nacional do PDT...recomenda aos seus parlamentares que votem contra a aprovação da CPI do Apagão Aéreo transformada em palanque das oposições sob a liderança do PSDB e do PFL", diz a nota, reafirmando a decisão do partido de apoiar Lula.

Lupi diz na nota que o PDT acompanhava o assunto por conta dos problemas que causava e que não se opôs à assinatura de parlamentares seus ao requerimento da CPI porque acreditava na urgência da solução.

"Infelizmente a investigação isenta e necessária sobre o tráfego aéreo brasileiro, a possível falta de mão-de-obra qualificada, os inexplicáveis boicotes, os constantes atrasos e o caos nos aeroportos ... tornaram-se, por iniciativa do PSDB e PFL, em palanque eleitoral para desgastar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste início do seu segundo governo", explica a nota assinada por Lupi.





Fonte: Reuters

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