Deputado Roberto Jefferson presta depoimento à PF, em Brasília
Ele é acusado pela PF de comandar o loteamento da diretoria de administração da estatal para desviar recursos para o partido. Segundo a PF, ao final do depoimento, ele pode ser indiciado por formação de quadrilha.
Na entrada do prédio, Jefferson atacou a PF e colocou em dúvida a isenção da investigação. “Pelo que vi, ele (o delegado) não está cumprindo um papel de agente de estado, mas de agente partidário, agente político, em favor do governo. O delegado faz um triste papel”, afirmou, citando o delegado Daniel França, que comanda as investigações.
O ex-deputado defendeu o PTB e também criticou o Procurador do caso, Bruno Accioly. “Meu partido não fez nenhum negócio nos Correios, mas eu sei que é pressão do boboca do procurador Bruno Accioly, que invadiu a casa da minha filha enquanto eu prestava depoimento no Conselho de Ética. É um garoto bobo do PT".
O delegado não pôde ser defender das acusações de Jefferson porque, neste momento, toma o depoimento do acusado. O G1 ainda não consegui localizar Accioly.
Marketing Policial
A PF deve utilizar trechos do livro “Nervos de Aço”, lançado por Jefferson no ano passado, para embasar o indiciamento. O ex-deputado criticou a decisão da PF em usar trechos de sua obra. "É um absurdo. Pelo que li nos jornais, ele disse que me indicia pelo que escrevi no livro. O indiciamento já é uma coisa anunciada. O delegado vem fazendo marketing há dois meses e deve me indiciar. É um marketing policial".
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