Pré-candidatura de D´Ávila divide PFL e causa até desconfianças
“Sinceramente, acho que isso não vai acontecer” - disse o vereador. Clemente tem uma posição bem clara com relação ao comportamento do partido: ele acredita que o melhor caminho a seguir seria uma composição com o grupo do prefeito Adilton Sachetti e do governador Blairo Maggi.
O vereador ainda explicou que está preocupado com o comportamento do PFL na esfera estadual. Ele disse que está aguardando o posicionamento das principais lideranças da sigla para saber como deve proceder. “Estou vendo ainda o andar da carruagem”, disse. Clemente argumentou que, caso o PFL trabalhe para projetos contrários ao do governador Blairo Maggi e do prefeito Adilton Sachettim, ele pode deixar o partido. “Estou alinhado com esse grupo”, afirmou.
O vereador Márcio Bertoni, outro pefelista na Câmara, disse que apóia a idéia do partido de lançar candidatura própria à sucessão de Sachetti. Ele disse que é importante que a sigla lance nome à disputa ou, no caso, apóie uma candidatura alternativa ao grupo do prefeito.
A reunião do PFL, em Cuiabá, serviu para tratar de alguns assuntos internos da sigla, como a mudança de nome, que pode passar a se chamar Partido Democrata. O ex-deputado Zeca D’Ávila afirmou que tem interesse em entrar na disputa em Rondonópolis e se apresenta como uma terceira via, que seria uma candidatura alternativa ao grupo do prefeito e também ao deputado Zé Carlos do Pátio (PMDB). Além do ex-deputado, o ex-prefeito e ex-governador Rogério Salles (PSDB) também ensaia uma candidatura.
D’Ávila foi eleito deputado estadual em 2002, em sua primeira incursão na política. O ex-deputado, no ano passado, chegou a presidir a Assembléia Legislativa. Em Rondonópolis, antes de entrar na política, ele foi presidente do Sindicato Rural. Teve atuação destacada no comando da entidade e participou ativamente da construção do Parque de Exposições Vilmar Peres de Farias.
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