Soldado do partido, Jaime volta a sonhar com o Paiaguás em 2010
Todavia, engatou a sua segunda frase de efeito: "sobretudo, sou um soldado do partido". Agora, o PFL quer que o soldado vá a guerra, porque também já percebeu que não tem oponentes à altura e poderá vencê-las com as poucas armas financeiras.
Na manhã de segunda-feira, voltou a repetir as velhas frases de efeito com o apoio de outras lideranças do partido, que já sentiram o cheiro da debilidade de seus adversários e das dificuldades que o governador Blairo Maggi terá em manter as costuras da f´ragil colcha de retalhos que vem formando para montar seu grupo político, tendo o Partido da República (PR), como sua base de apoio.
Campos sabe que a falta de lideranças de seu quilate pode facilitar-lhe vencer a batalha da sucessão estadual. Outro fator favorável é a inconsistência das amarrações políticas que já estão sendo feitas para as eleições de 2008, do qual Campos deverá optar entre ser um ativo protagonista ou um seguro coadjuvante, um espectador que quer assistir ao comportamento na guerra do grupão de Maggi para, em seguida, sair em socorro dos perdedores e/ou colocando as medalhas e galões no peito e nos ombros dos vencedores.
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