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Politica Brasil
Terça - 20 de Março de 2007 às 05:37

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Depois de mais de uma hora de reunião com a cúpula do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou para hoje o anúncio do novo ministro da Agricultura. O comando do PMDB levou uma lista com sete nomes de deputados para ocupar o cargo. Ontem à noite, o mais cotado para a vaga era o ex-ministro da Previdência Reinhold Stephanes(PMDB-PR). Em seguida, vem Tadeu Filippelli (PMDB-DF). "Trouxemos a lista com os nomes e é o presidente quem vai decidir", afirmou o presidente do PMDB, deputado Michel Temer, ao deixar o Palácio do Planalto. "Acrescentamos nomes novos à lista e o presidente quer fazer novas consultas", observou o líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).

Além de Stephanes e Filippelli, integram a lista os deputados Waldemir Moka (MS), Eunício Oliveira (CE) e Fernando Diniz (MG). Ontem foram incluídos na relação os nomes de Valdir Colatto (SC) e Moacir Micheletto (PR). A candidatura de Stephanes ao ministério cresceu nas últimas horas. Além de ter sido ministro da Previdência nos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, Stephanes também foi secretário-geral do ministério da Agricultura. Já teve toda a sua vida devassada e nada se apurou contra ele.

A desistência do deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR), que foi alvejado por denúncias de falsidade ideológica, para ocupar o Ministério da Agricultura abriu uma disputa na bancada da Câmara pela vaga. "A relação com o presidente Lula está tão boa, tão correta, tão transparente que não vamos impor nomes. O partido não vai constranger o presidente", disse o líder do PMDB, antes de se reunir com o presidente Lula.

Na disputa pela vaga, o ex-ministro Reinhold Stephanes procurou, no início da tarde de ontem, o líder do partido para avisar que está no páreo. "Tive uma atuação muito forte no Ministério da Agricultura por um período de dez anos. Todo mundo só lembra de mim na Previdência, mas antes eu atuava na Agricultura. Tenho larga experiência nessa área", disse Stephanes, depois de se reunir com Henrique Alves.

Stephanes disse que na década de 70 ocupou "importantes cargos" na área de agricultura: foi coordenador da comissão que criou a Embrapa, foi secretário de Planejamento do Ministério da Agricultura, secretário-executivo do ministério, além de ter sido secretário de agricultura do governo do Paraná. Lembrou ainda que, como deputado, presidiu a Comissão de Agricultura da Câmara.





Fonte: AE

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