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Politica Brasil
Domingo - 18 de Março de 2007 às 21:16

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"Não é hora de se discutir eleições, que vão acontecer daqui a um ano e meio", disse o prefeito rondonopolitano Adilton Sachetti (PR), diante dos números da pesquisa Mark, na qual aparece em grande desvantagem para o deputado estadual Zé Carlos do Pátio (PMDB). Se as eleições fossem hoje, Sachetti, um dos principais aliados do governador Blairo Maggi, não seria reeleito.

Nas 14 simulações estimuladas, o prefeito surge com percentuais entre 25% e 32%, dependendo dos eventuais concorrentes. Já o peemedebista Pátio, que ficou em terceiro lugar em 2004, figura com 42% a 59%. Na espontânea, Sachetti também está em segundo lugar, com 16,2%, enquanto Pátio detém 25,3%.

Para Adilton Sachetti, os números podem refletir o momento, mas observa que até outubro do próximo ano, muita coisa vai acontecer. "O pessoal saiu da eleição agora. O momento é de abaixar a cabeça e resolver os problemas da cidade que são poucos. Não dá para mudar esse foco". Sachetti observa que só vai discutir o processo eleitoral a partir de abril do próximo ano.

Questionado sobre as críticas de Zé do Pátio, segundo as quais a atual gestão é desarticulada, fechada para o diálogo e tem aumentado impostos, o prefeito reage, sem citar nomes: "Existem alguns políticos que não estão preocupados com a população, só com a vida e sobrevida deles". Enfatizou, quanto às chamadas medidas antipopulares, como de aumento de tarifa de água, que "sobre certas coisas é preciso tomar atitude sem levar em consideração o componente político-eleitoral'. "Não dá para ficar dando volta no toco. Tem que tomar providências".

Adilton Sachetti, que comanda a segunda economia no ranking estadual no estilo mais técnico que político, disse que Pátio precisa tomar mais conhecimento das ações da gestão em Rondonópolis antes de fazer qualquer crítica. "Ele (Pátio) não está aqui. Ele veio fazer uma audiência pública, propondo solução para tudo, mas esqueceu que, para isso, é preciso dinheiro".

O prefeito contestou a tese de desarticulado. Assegura que somente no orçamento deste ano já foram feitos contratos para aplicação de R$ 60 milhões em projetos. Desse montante, R$ 10,7 milhões são de emendas do deputado federal Wellington Fagundes (PR) e R$ 3,9 milhões da ex-deputada Teté Bezerra (PMDB). O restante é oriundo de financiamentos obtidos pelo próprio prefeito junto ao governo federal. "Não são justas essas críticas. Ele (Pátio) nem sabe os números da prefeitura".

Composição

Sobre os comentários do ex-aliado e antecessor, deputado Percival Muniz (PPS) que, desde já, rejeita uma aliança para 2008, o prefeito Sachetti comenta: "A gente não pode dizer que dessa água nunca beberei. Não sei o que pode acontecer. Não vou deixar ninguém de fora porque daqui a pouco tem rearranjos políticos, provocando novas composições".





Fonte: RDNews

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