Novo secretário de Saúde, Maluf deve optar por salário da AL
“Vou pedir orientação aos advogados, mas ainda não estou louco para rejeitar o salário maior. O líquido de um deputado é de R$ 7 mil, enquanto o de secretário é de R$ 5 mil. Uma diferença de R$ 2 mil”, calculou Maluf. Na próxima semana, ele encaminhará o pedido de licença à Assembléia, que convocará automaticamente o empresário Carlos Avalone, primeiro suplente.
Ao substituir o médico Olete Ventura, o ex-vereador Maluf preferiu, por enquanto, não adiantar as medidas que tomará após a posse. A secretaria de Saúde vem sendo o calcanhar de Aquiles da gestão do prefeito Wilson Santos (PSDB). Nos últimos dias, médicos têm apontado insistentemente falta de condições de trabalho e até falta de medicamentos, entre outras irregularidades. Os servidores do serviço público de saúde ainda não paralisaram as atividades por conta de uma liminar obtida pela prefeitura.
Maluf também evita comentar, ao menos publicamente, a possibilidade de migrar para os quadros do PFL, o que seria uma estratégia, conforme ventilado na última semana, para ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Santos nas próximas eleições. “Não estou pensando em partido agora, mas na melhoria da Saúde do município”, declarou.
Licenciados – Os deputados estaduais Gilmar Fabris (PFL) e João Malheiros (PR) estão licenciados para cumprir o acordo de rodízio que permitiu aos suplentes Roberto França (PR) e Wagner Ramos (PFL) assumirem as cadeiras na Assembléia. Nomeado secretário-chefe da Casa Civil, Malheiros optou por receber o salário da Assembléia e não R$ 10,5 mil pelo novo cargo. A Casa informou que ele não tem direito às outras verbas, já que não está no exercício do mandato, conforme o Olhar Direto havia informado.
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