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Politica Brasil
Sábado - 17 de Março de 2007 às 04:02

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O procurador da República de Mato Grosso, Mário Lucio Avelar, os delegados da Polícia Federal (PF) Edmilson Bruno e Geraldo Pereira e os jornalistas Sônia Filgueiras e Expedito Filho não compareceram nesta sexta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para prestar depoimento. As cinco testemunhas foram indicadas pela Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL) na representação que investiga a suposta compra por integrantes do PT de um dossiê contra políticos tucanos nas eleições de 2006. As ausências não foram explicadas.

Os advogados da coligação pediram ao ministro corregedor do Tribunal, Cesar Asfor Rocha, que os depoimentos sejam tomados nos Estados de origem das testemunhas, Mato Grosso e São Paulo, mas o pedido não foi aceito.

Rocha argumentou que, independentemente da intimação - que neste caso é responsabilidade da parte que indica a testemunha - pode-se concluir que houve desinteresse das testemunhas, que não se manifestaram desde a data em que foi marcado o depoimento e não se importaram em ter as ausências reconhecidas. Ele destacou, ainda, que pelo menos uma delas mora em Brasília, outro fato que justifica a recusa do pedido.

O ministro disse que analisará as provas documentais colhidas nas investigações. "Ao longo deste período recebemos muitas informações da Polícia Federal e, após esse exame, vou ver a necessidade de ser efetuada qualquer outra diligência", disse, acrescentando que os depoimentos podem ser necessários ao processo.

"Qualquer fato que precise ser melhor esclarecido poderá fazer com que o Tribunal faça qualquer diligência. Dentre elas, ouvir testemunhas apresentadas ou qualquer outra pessoa que possa servir para ajudar a esclarecer os fatos apontados no processo".

Ainda não há previsão para novos depoimentos.





Fonte: O Dia

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