Muniz avalia pesquisa e admite disputar prefeitura
De acordo com o ex-prefeito, as discussões sobre o processo eleitoral estão começando agora. Considera cedo qualquer prognóstico eleitoral para 2008, mas, de uma coisa concorda: a cristalização da candidatura do peemedebista Zé do Pátio. Presidente regional do PPS, Muniz admite todas as possibilidades, desde sua disposição de entrar na disputa, passando por uma candidatura do partido mais para marcar posição e eleger vereadores, até uma aliança com o PMDB. Ele só acha difícil compor com Sachetti, a quem ajudou a vencer em 2004. Alega que o prefeito buscou alianças com velhos adversários, como o deputado federal Wellington Fagundes, e também por algumas medidas administrativas. "Tudo é possível, mas o difícil é apoiar Sachetti. O projeto do PPS vai ser distaciado (da atual administração)".
O deputado afirma que não está pleiteando candidatura de prefeito, mas deixou claro que, se for preciso, entrará no páreo. Na sua avaliação, Pátio mantém, na pesquisa Mark, os mesmos índices da última eleição, assim como Sachetti. Em seguida, cutucou o instituto, que atua no mercado há 10 anos e pertence ao empresário de Cuiabá, Marco Polo de Freitas, o Popo. "Tenho dúvidas sobre esse instituto. Ele já errou muito em Rondonópolis e tem que ver quais os critérios adotados, então vejo isso com reserva. Mas, uma coisa é certa: há consenso de que a candidatura do Pátio é forte", afirmou o deputado socialista.
Muniz afirma também que Pátio ainda leva vantagem pelo fato de ter disputado as eleições de 2004 e, de lá para cá, manter o mesmo projeto, o que o deixa na lembrança da população como candidato natural na próxima eleição. Sobre o seu desempenho eleitoral, diz que 'está bom para o início de jogo'.
Terceira via
Na avaliação do ex-vereador, deputado federal constituinte, prefeito por dois mandatos e deputado estadual, a pesquisa Mark revela que, apesar do voto cristalizado ao nome de Pátio e também a manutenção dos mesmos índices de Sachetti se comparado à campanha de 2004, ainda há espaço para uma terceira candidatura, inclusive com possibilidade real de vitória. Percival Muniz não se considera o fiel da balança, mas adianta que a tendência é o PPS lançar candidatura própria. Entende que o favoritismo de Pátio, na sua avaliação, pode levar o PMDB a dificultar uma composição política. "O PPS talvez seja forçado a disputar, nem que seja para marcar posição, fomentar o debate e eleger uma bancada na Câmara Municipal. Não justifica ficar sem disputar depois do partido tem conquistado um grande espaço".
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