PF indicia Simões por suposta ligação com sanguessuga
Luiz Antonio Trevisan Vedoin, apontado como um dos chefes da máfia das ambulâncias, disse ter fechado um acordo com Simões que previa o pagamento de 10% de comissão sobre o valor das emendas de sua autoria que fossem executadas por meio de empresas do esquema fraudulento. O empresário afirmou ter pago R$ 216.890 a Simões entre 2001 e 2003 e informou ainda que o próprio parlamentar fez contato com prefeitos para acertar detalhes das fraudes de licitações.
O total de políticos, entre reeleitos ou não, que foram indiciados pela força-tarefa da PF já atinge 34. O último indiciado antes de Simões foi o ex-deputado federal Ricarte de Freitas (PTB-MT), que seria nomeado chefe do escritório de representação do governo de Mato Grosso em Brasília (DF). O governador Blairo Maggi (PR) recuou da nomeação após o indiciamento.
O rol de indiciados já chega quase a metade dos elencados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas, que acusou 67 deputados por ligação com o esquema de superfaturamento de unidades móveis de saúde e equipamentos hospitalares.
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